sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pala Torta!

Eu hoje sonhei uma coisa engraçada - na verdade bem comum, mas me toquei de que é estranho e engraçado: já pensou se todos fossem espectadores de suas vidas ao invés de vivê-las, simplesmente? Como se fosse um bando de gente indo ao zoológico e grintando e apontando e tirando fotos "AAAH, que lindo o macaco!" ou vendo uma novela e pensando "Por que raios ele é tão filho da puta" ou simplesmente vendo um filme de terror e gritando (sem resultado, óbvio) "Sai daí, sua mongol! Você não sabe que o assassino tá bem atrás da cortina com uma faca ensangüentada de 49,17cm na mão esquerda?".
Ia ser esquisito, mas eu juro que metade do tempo eu ia olhar pra mim e pensar "Por que ele é tão assim? Meio babaca, meio grosso, meio chato, meio simpático, meio.... meio!"

Sei lá, lombra de fim de semestre, sabendo que eu não agüento mais viver o dia de hoje e ainda faltam 11h pra ele acabar!

domingo, 14 de junho de 2009

mau humor.

Tem dias em que a gente acorda de mau humor e todo mundo vê na sua face que o mau humor existe. Vê também o fogo no olhar - olhar este que, claramente, é de ódio de qualquer um que se aproxime mais do que 50km. Além de que, nesses dias, tudo te tira do sério, todo mundo tende a se aproximar demais de você, te irritar mais e mais. E aí você é grosso sem querer (no momento era querendo, mas o mau humor ajuda a diminuir a culpa) e tem que ouvir alguém te xingando de grosso e, estúpido depois.
Por que pessoas sem noção chegam perto se sabem que vão levar patadas? Esse mundo tá perdido!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dia apaixonado

Abriu os olhos rapidamente quando o despertador tocou. Amava aquela música, mas ela o irritava tanto quanto tocava no despertador que a única saída era acordar rápido e deliga-la. Levantou-se, prometeu, como todos os dias, que o banho de hoje seria de 5 minutos mas, como de costume, durou 25. Se secou, escovou os dentes e foi se vestir. Camiseta verde, a preferida; calça jeans,;all star, aquele par velho e surrado pelo qual sua mãe vivia gritando 'MENINO, joga esse tênis fora! Eu te dou dinheiro e você compra outro, mas esse você não usa mais!', pegou documentos e celular e foi embora.
Encontraria ela, que nas últimas duas semanas havia sido o único pensamento feliz que passava pela cabeça. Correu, empolgado, rezando para chegar rápido. Enquanto dirigia, pensava no dia em que se conheceram, no da em que conversaram pela primeira vez, no dia em que se beijaram e em todas as conversas que haviam tido até então.
Ele dizia que ela era a coisa mais linda e fofa que já havia conhecido. Ela dizia que não tinha nada de fofa e linda e que, se alguém entre os dois era lindo e fofo, era ele. Ele também negava. Ambos, no fundo, sabiam ser lindos e fofos. Ainda mais juntos. Só haviam se beijado algumas vezes, mas todas as pessoas que viam, perguntavam há quanto tempo namoravam. Eles se olhavam sem graça e quase nunca respondiam.
A única coisa a desejar, naquele momento, era um beijo e um abraço eternos.